Argentinos estão trocando o alfajor por caipirinha
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Argentinos estão trocando o alfajor por caipirinha

Rio, 40 graus, praia lotada...de argentinos? Enquanto o governo Milei tenta conter a inflação com um peso valorizado, os hermanos aproveitam para fazer turismo no Brasil — e deixar os dólares que o governo tanta precisa por aqui.
Diñero, diñero, diñero: Para tentar controlar a inflação, Javier Milei apostou em manter o peso valorizado — ou seja, mais forte em relação ao dólar.
Com a moeda mais estável, os preços internos subiram menos, e a inflação caiu ao menor nível em 5 anos.
Mas essa política teve um efeito colateral: Viajar para o exterior ficou barato demais para os argentinos, o que incentivou uma onda de turismo internacional e ajudou a criar um rombo nas contas do país.
Entre janeiro e maio, quase 7 milhões de argentinos deixaram o país — 93% vieram para o Brasil só em maio.
- A saída levou US$ 5 bilhões em três meses, enquanto apenas US$ 1,5 bilhão entrou com turistas estrangeiros.
- O rombo de US$ 3,5 bilhões foi o maior em 20 anos — e mina a estratégia de Milei, que precisa desses dólares circulando no país.
Zoom out: Enquanto os argentinos lotam as praias do Brasil, o governo Milei tenta fazer o caminho inverso, atrair turistas brasileiros de volta para a Argentina. Para isso, lançou pacotes, ativou campanhas focadas em gastronomia e inverno, e mandou até comitiva a São Paulo.

Redação

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