Os tempos mudaram, os interesses nem tanto. Se antes a Rússia pagava jornalistas e espiões para espalhar propaganda em países considerados inimigos, agora a estratégia da vez é usar os influencers.

O FBI descobriu que agentes russos estão investindo milhões em empresas de mídia de fachada e em personalidades com muitos seguidores para manipularem os eleitores.

A estratégia por trás: Na visão do governo da Rússia, a tendência é que os americanos confiem mais em outros americanos do que em estrangeiros. Ou seja, a mensagem precisa parecer “made in USA”.

• Pensando nisso, o Kremlin pagou cerca de US$ 10 milhões para uma agência de influenciadores que postou uma série de vídeos com comentários a favor dos interesses da Rússia no país.

Como funcionava: Os perfis receberam impulsionamento em 2 mil vídeos em inglês, feitos por americanos, que falaram mal da Ucrânia, fizeram propaganda do governo russo e tentaram dividir e confundir os americanos.

Além disso, a Rússia criou a “operação Doppelganger", em que criou perfis falsos que fingiam ser veículos de notícias americanos e espalhavam fake news sobre candidatos políticos e os conflitos no Leste Europeu.

A quick reminder: Embora alguns desses perfis fossem de conservadores, Putin repetiu o que fez com Biden e deixou claro que apoia o Partido Democrata — dizendo que torce para que Kamala Harris vença as eleições nos EUA.

Onde os olhos do mundo estarão hoje 🇺🇸👇

Com microfones desligados na fala do outro: A partir das 22h, Trump e Kamala vão debater ao vivo na rede ABC por uma hora e meia. Esse é provavelmente o primeiro e último debate entre eles, já que nenhum outro foi marcado.