Seguir tendências nem sempre é um bom negócio
MARKETING
Seguir tendências nem sempre é um bom negócio


Deu ruim no rebranding. A Jaguar decidiu encerrar o contrato com a agência de publicidade responsável pela reformulação da marca lançada no fim de 2024.
O que aconteceu? Em busca de uma nova identidade para a era elétrica, a Jaguar lançou um rebranding completo: Trocou a logo clássica do felino por um “JL” minimalista e adotou slogans como “delete o comum”.
A ideia era se reposicionar como uma marca mais moderna e conectada a valores contemporâneos.
Mas deu tudo errado. A reação negativa mostra como mexer com legado de marca é um jogo delicado — ainda mais para grifes históricas como a Jaguar. Em vez de gerar desejo, a tentativa de “inovação com propósito” afastou quem se sentia parte da tradição da marca.
De 61.661 carros vendidos em 2022, a Jaguar caiu para 33.320 unidades em 2024 — quase 50% de queda em 2 anos. As vendas de usados também sentiram uma retração de 9% desde a mudança visual.
Agora, a Jaguar busca uma nova agência e promete focar no que sempre funcionou: luxo, desempenho e exclusividade. A lição? Autenticidade ainda vale mais do que qualquer tendência passageira.

Redação

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