Não é só você que está com a fatura do cartão maior que o salário. Todo o setor público do Brasil teve um rombo de mais de R$ 1,1 trilhão nos últimos 12 meses. O resultado é o maior déficit já registrado na série histórica do país.

• Esse valor é o saldo negativo que sobra quando somamos todas as receitas do governo e subtraímos as despesas — incluindo o pagamento dos juros da dívida pública.

E por falar nisso… Quase 80% do rombo vem do pagamento de juros, fazendo com que o Poder Público tenha gastado R$ 869,8 bilhões apenas com os juros da dívida nos últimos 12 meses.

Já quando falamos da dívida bruta, ela atingiu 78,5% do PIB brasileiro. Em valores absolutos, isso equivale a R$ 8,8 trilhões. Quando Lula assumiu a Presidência, essa proporção estava em 72% do PIB.

O futuro não é dos mais animadores, já que pelas projeções do próprio governo, a dívida pública vai continuar subindo até 2027, quando deve atingir o pico de quase 80% do PIB.

Por que você deveria saber disso? Quando o governo tem um rombo fiscal grande, ele precisa tomar medidas para equilibrar as contas — seja pelo corte de gastos quanto pelo aumento de arrecadação.

Na prática, isso pode significar uma alta nos impostos cobrados e a criação de novas taxas ou cortes em programas sociais e menos investimentos em áreas importantes como educação e saúde.

No final das contas… Embora ter dívidas seja algo comum para um país, a redução dela é um sinal de crescimento e de mais dinheiro para investimentos. Além disso, mais endividamento significa menos credibilidade no mercado internacional.