O agro já não está mais tão pop assim
ECONOMIA
O agro já não está mais tão pop assim

O agronegócio brasileiro já dava sinais de colapso antes mesmo das tarifas americanas. Entre abril e junho, 388 empresas do setor pediram recuperação judicial — um salto de 60% em relação ao trimestre anterior.
O movimento vem desde o 2° semestre do ano passado, sendo motivado por fatores internos.
Juros altos, margens apertadas e perdas climáticas severas formaram a tempestade perfeita para o setor, afetando, principalmente, produtores rurais pessoa física, que aumentaram em 84% os pedidos de RJ no ano.
O retrato é ainda mais grave quando se olha o desfecho dos processos. No segundo trimestre, 43 das 147 empresas que encerraram recuperação judicial acabaram falindo — quase 30%, o maior índice desde o início de 2023.
Embora as tarifas americanas ainda não tenham tido tempo de surtir grandes efeitos, a expectativa é de que o segundo semestre traga uma nova onda de quebras, agora com impulso global.
Mais do que uma crise conjuntural, o momento expõe a fragilidade estrutural do agro, dependente de crédito barato, preços firmes e estabilidade externa.

Redação

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