Depois da alta em 2021 e 2022, o Brasil voltou a ser um dos piores do mundo quando o assunto é investimento em crescimento — máquinas, equipamentos, infraestrutura, pesquisa etc.

Nosso país deve fechar o ano com uma taxa de investimento de 15,9% do PIB — a 20ª pior entre 170 países analisados. Se o ranking fosse a tabela do Brasileirão, estaríamos afundados no Z4.

Por que isso importa? Um investimento elevado está ligado a um crescimento maior da economia. Pense que mais construções, mais tecnologias e mais empregos aumentam a capacidade produtiva do país.

• Essa taxa não considera apenas investimentos públicos, como em saúde e educação, mas também os de empresas e da população, como em tecnologia e ampliação de negócios.

Até o fim da década, a expectativa é que esse percentual caia ainda mais. Veja os comparativos:

Na prática, isso significa que os outros países emergentes e da América Latina devem crescer mais no médio-longo prazo do que a gente. Por que a expectativa é ruim? Há muitos motivos, mas…

Bottom-line: Se o ritmo continuar do jeito que está, o Brasil pode se aproximar do momento em que menos investiu em crescimento na história, com uma taxa de 14,5% do PIB entre 2015 e 2016 — na esteira da recessão do governo Dilma.