📈 A setinha chegou nas alturas. O dólar subiu pela 4ª vez seguida e fechou o dia de ontem a R$ 5,40, uma alta de 0,86%.

• Esse é o maior valor desde janeiro de 2023 e, só nesses primeiros dias de junho, a moeda americana subiu quase 3%.

O fator Brasília está pesando: Em meio a ruídos na política e nas medidas econômicas do governo, o mercado tem se preocupado com o cenário fiscal do país.

A avaliação é que o foco do governo está em aumentar a arrecadação, mas sem cortar os gastos... Isso aumentou nesta semana depois que…

• O Congresso mandou de volta uma medida de Lula que aumentaria impostos em quase R$ 30 bilhões até o fim do ano;
• Lula fez um discurso dizendo que o mercado tem preferências políticas e que o governo está arrumando a casa graças ao aumento de arrecadação.

No fim do dia, o fato do presidente ter vinculado uma redução do déficit ao aumento de arrecadação — e não a um corte de despesas — não pegou bem na Faria Lima.

Bottom-line: No cenário nacional, os investidores já estavam descontentes com a piora das projeções e da mudança da meta fiscal do governo para 2025, saindo de superavit de 0,5% do PIB para zero.

Foi uma quarta-feira daquelas…

Como se não bastasse, o Ibovespa fechou no seu menor patamar do ano. A bolsa brasileira caiu 1,4% aos 119.936 pontos — nível mais baixo desde novembro do ano passado.

Além da questão do dólar, pesou a taxa de juros americana, que continuou num patamar alto de 5,5%, favorecendo assim os investimentos fora do Brasil.