O STF decidiu que, a partir de 2025, o dinheiro depositado todos os meses sobre o salário do funcionário deve render, no mínimo, a taxa anual da inflação do país.

Por que isso importa? Até ontem, o FGTS — benefício que funciona com um “fundo do trabalhador” — tinha um rendimento muito baixo, de pouco mais de 3% ao ano.

• Muitas vezes, isso ficava abaixo da inflação e até mesmo da caderneta de poupança, que é um dos investimentos de menor rendimento do país.

Ou seja, antes desse julgamento, o trabalhador acabava perdendo dinheiro, já que poderia ganhar mais se colocasse seus suados reais por conta própria em outro investimento qualquer.

Inclusive, estudos mostram que as perdas com o fundo são de 24% nos últimos dez anos e de 194% para quem trabalha de carteira assinada desde 1999.

Agora, mesmo com um retorno considerado pequeno, o FGTS vai ter ao menos um rendimento que acompanha a variação dos preços no país.

Teve gente que não gostou…

A decisão do STF vai gerar um impacto de R$ 20 bilhões nos próximos 6 anos, já que o saldo do FGTS vai ter rendimentos maiores aos trabalhadores e a despesa do governo vai aumentar por isso.

Não à toa, a equipe de Lula fez de tudo para que o STF não julgasse o assunto, dizendo que a medida vai fazer com que o Bolsa Família tenha menos verba — o programa é financiado pelo FGTS.