Queda acentuada. O dólar americano encerrou o primeiro semestre de 2025 com queda de 12%, seu pior desempenho para o período desde 1973.

O índice DXY, que mede o dólar frente a 6 moedas como euro e iene, despencou de um pico de 110 para a casa dos 97 pontos. Nem mesmo a recuperação das bolsas — com o S&P 500 subindo 5,73% — foi suficiente para conter a sangria.

O que puxou a queda?

• O tarifaço promovido por Trump contra parceiros comerciais, que reacendeu o risco de guerra comercial;
• As críticas do presidente ao Fed e ao presidente Jerome Powell, que alimentaram dúvidas sobre a independência da autoridade monetária;
• A situação fiscal, que se deteriorou com políticas populistas. Estima-se que novas medidas adicionem US$ 3,2 trilhões à dívida americana em 10 anos.
• Em especial, a expectativa de corte de juros pelo Fed, que enfraquece ainda mais a atratividade do dólar globalmente.

A moeda americana ainda domina as reservas cambiais e contratos internacionais, mas o recado de gestores globais foi duro.

Os investidores estão revisando sua confiança na moeda mais usada do mundo diante das políticas econômicas de Trump.