Deu ruim nas blusinhas
ECONOMIA
Deu ruim nas blusinhas


(Imagem: Shein)
Um ano depois de entrar em vigor, a chamada “taxa das blusinhas” já mostrou seus efeitos: as importações feitas por sites internacionais caíram 43%.
A medida foi criada pra proteger o varejo brasileiro da concorrência de gigantes como Shein, Shopee e AliExpress. Só que, na prática, quem sentiu o impacto foi o consumidor — e o emprego continuou no mesmo lugar.
Desde 2024, o governo passou a cobrar 20% de imposto de importação sobre compras internacionais de até US$ 50. Além disso, há o ICMS por estado, que varia de 17% a 20%.
Na prática, uma compra de R$ 200 pode chegar ao consumidor por quase R$ 280, somando os dois tributos.
A ideia era que a nova taxa aumentasse a competitividade do comércio nacional e gerasse empregos. Mas os dados mostram outra coisa:
- O emprego nos setores beneficiados cresceu só 0,97%, enquanto o resto da economia cresceu 3,04%.
- 70% da arrecadação veio das classes C, D e E, ou seja, das famílias que mais compram nesses sites — e que agora conseguem comprar menos.
Comparando com os vizinhos: Enquanto Chile e Argentina isentam o imposto de importações, o Brasil soma até 40% de carga tributária entre II e ICMS.

Redação

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