1Deflação em agosto não anima tanto quanto parece
ECONOMIA
Deflação em agosto não anima tanto quanto parece

Depois de meses de alta, a prévia da inflação oficial no Brasil voltou a cair. O IPCA-15 recuou 0,14% em agosto, a primeira deflação mensal desde julho de 2023.
- O resultado foi puxado por energia elétrica, que ficou quase 5% mais barata com o chamado Bônus de Itaipu, e pela queda de preços em alimentos como manga (-20,9%), batata (-18,7%), cebola (-13,8%) e tomate (-7,7%).
Embora positivo, os dados ficaram aquém do esperado. Analistas projetavam uma baixa próxima de 0,20%. Mesmo assim, o acumulado em 12 meses desacelerou para 4,95% — abaixo de 5% pela primeira vez desde abril.
Mas nem tudo foi alívio. Itens de serviços voltaram a subir, refletindo o mercado de trabalho aquecido. Gastos com higiene pessoal e planos de saúde pesaram mais, e até os jogos de azar entraram na conta, com alta de 11,4% após reajuste de julho.
O resultado reforça uma leitura ambígua: por um lado, a queda de alimentos e energia garante um alívio imediato no bolso. Por outro, a persistência de preços de serviços e despesas recorrentes indica que o Banco Central terá dificuldade para cortar os juros no ritmo que parte do mercado esperava.
Em outras palavras, para muitos analistas, a deflação de agosto foi mais efeito pontual do que sinal de tendência.

Redação

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