O banco mais antigo do Brasil acordou com ressaca
ECONOMIA
O banco mais antigo do Brasil acordou com ressaca

O chão sumiu para o Banco do Brasil. As ações despencaram 6,85%, evaporando R$ 7,7 bi em valor de mercado e deixando a avaliação em R$ 104,75 bi — nível que não via desde janeiro de 2023.
A queda é a maior diária desde aquele ano e se soma a um tropeço de longo prazo: desde o pico de R$ 170 bilhões em fevereiro de 2024, o banco já perdeu R$ 65 bilhões, ou mais de 38% do seu valor.
Foi um sobe-e-desce que tentou resistir ao mau humor do mercado, mas acabou cedendo diante de juros mais altos, incertezas fiscais e um cenário político turbulento.
O vilão é o agronegócio. Na área, a inadimplência subiu com a queda nos preços da soja e outras commodities, aumento das dívidas e mudanças na lei que dificultam a recuperação de garantias.
E aí, o alerta acendeu de vez: Em maio, o Banco do Brasil lucrou só R$ 516 milhões. Se repetir esse desempenho nos outros meses do trimestre, vai fechar o período com cerca de R$ 3,5 bilhões — bem abaixo do que o mercado esperava.
- Isso é um terço a menos do que previa o Bradesco BBI e quase dois terços a menos que no mesmo trimestre do ano passado.
Zoom out: Com o valor de mercado encostando na faixa dos R$ 100 bi — um ponto que muitos investidores veem como “última linha de defesa” —, qualquer nova má notícia pode derrubar o banco para níveis que não se viam desde 2020.

Redação

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