👀 De olho em tudo. A Justiça brasileira fechou um acordo inédito de 5 anos com a Associação de Criptoeconomia do país para criar um sistema que liga o mercado de moedas digitais ao Poder Judiciário.

• Na prática, isso vai fazer com que fique mais fácil para juízes e autoridades apreenderem criptomoedas em casos suspeitos de fraude, lavagem de dinheiro ou outros tipos de crimes financeiros.

🤿 Aprofundando: Hoje em dia, é possível comprar ativos em cripto por conta própria ou por meio de uma corretora. São justamente os valores negociados por uma intermediária que vão ficar à mercê da Justiça.Todas as corretoras de criptomoedas no Brasil vão precisar se cadastrar no sistema, aumentando assim, o nível de regulação do mercado no país e a presença do Estado nas transações.O que não deixa de ser curioso: As criptos, por princípio, tiram o poder dos bancos centrais e dos governos de controlar o dinheiro que circula no país. Agora, o movimento que estamos vendo é o oposto disso.O argumento principal para o acordo foi o de que as mudanças vão trazer mais segurança nas transações com criptomoedas — já que o mercado passa a ser mais regulado e supervisionado pelas autoridades.

Sem o entendimento, sempre que um juiz mandava uma ordem para bloquear ou confiscar valores em cripto, as polícias entravam em contato com cada uma das plataformas num processo longo e burocrático.

Zoom out: O Brasil é o 6º país em que a população mais tem criptomoedas no mundo, com 26M de pessoas tendo algum investimento do tipo. No ano passado, os valores movimentados bateram recorde de mais de US$ 12 bilhões.