A segunda economia do Brasil são os famosos ‘‘bicos’’
ECONOMIA
A segunda economia do Brasil são os famosos ‘‘bicos’’

Faxina, venda de roupas usadas, entregas por aplicativo. Em 10 capitais brasileiras, 56% dos moradores tiveram que buscar uma renda extra no último ano.
Os mais citados foram serviços gerais, como manutenção e reformas. Depois vêm venda de roupas e artigos usados, produção de alimentos em casa e revenda de cosméticos .
Até funções ligadas ao cuidado e ao afeto aparecem: babás, cuidadores de idosos e até passeadores de cães.
O dado mostra um paradoxo: 57% dos entrevistados disseram que sua renda ficou estável ou até aumentou em 2025. Mesmo assim, boa parte não consegue manter o padrão de vida apenas com o salário principal.
- A pressão do custo de vida explica — 41% reduziram o consumo de carnes no ano, enquanto 29% aumentaram a compra de ovos.
As atividades extras se concentram entre famílias com até dois salários mínimos e nas classes D e E. Em Belém, Manaus e Fortaleza, sete em cada dez moradores recorrem a bicos. Porto Alegre foi exceção: menos da metade (47%).
O estudo ainda mostra lampejos de mobilidade social, 72% chegaram a um nível de escolaridade maior que o dos pais. Mas a conta final é dura, para muitos brasileiros, dignidade significa conciliar CLT com bicos.

Redação

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