Lula assinou uma medida que vai mudar o sistema que avalia as variações dos preços no Brasil.

• Como é atualmente: O governo olha para o quanto os preços aumentam ou diminuem apenas entre janeiro a dezembro do ano atual.
• Como vai ficar: De 2025 em diante, entra o sistema de “meta contínua”. Isso significa que, em vez de olhar os preços naquele ano específico, a inflação vai ser observada mês a mês.

Ou seja, o objetivo do país é contínuo e deve ser trabalhado considerando o quanto a inflação mudou com base nos 12 meses anteriores — por exemplo, em junho de 2025, o governo vai verificar se a inflação acumulada desde julho de 2024 está perto ou longe da meta.

Por que isso importa? A meta da inflação é para onde o Banco Central olha na hora de definir qual vai ser a taxa de juros no país, ajustando para cima ou para baixo de acordo com o desempenho da economia nacional.

• Se os preços não estão subindo tanto e parecem alinhados com a meta da inflação, é possível reduzir a taxa;
• Já se as previsões da inflação do país estão subindo, o BC tende a manter ou então subir a Selic.

Isso porque, quando os juros sobem, o “preço do dinheiro” (crédito) fica mais caro, criando uma tendência de diminuição do consumo e, consequentemente, dos preços.

Hoje em dia, a meta está em 3%, e as autoridades econômicas do país trabalham para que os preços não subam mais do que isso. Já os juros estão em 10,5% ao ano.