O Rio Grande do Sul virou palco de disputa política

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O Rio Grande do Sul virou palco de disputa política

Redação
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19 maio 2024Última atualização: 19 maio 2024
(Imagem: Governo RS | Reprodução)

(Imagem: Governo RS | Reprodução)

A tarefa de recuperar o Rio Grande do Sul diante da maior tragédia climática da história do estado parece ter virado motivo de desconforto nos bastidores da política.

O que está acontecendo? No fim da semana passada, Lula nomeou o seu secretário de comunicação Paulo Pimenta para ser ministro extraordinário da reconstrução do RS — um ato relativamente comum em emergências.

Acontece que o governador do estado, Eduardo Leite, que é do PSDB, não foi consultado e nem sequer avisado sobre isso. O chefe do governo estadual disse que ficou sabendo da nomeação pela imprensa.

Nas entrelinhas… Além de ser gaúcho, Pimenta é apontado como o nome do PT para concorrer em 2026 a governador do estado — onde o partido tem histórico de derrotas.

Sendo assim, a impressão do atual governo gaúcho é de que Lula nomeou um “subgovernador” para comandar uma administração paralela do estado, desviando o foco das ações de Eduardo Leite.

O que está em jogo: No fim do dia, o centro da disputa política é comandar a verba de obras, ajuda humanitária e reconstrução da tragédia para ganhar o apoio da população.

  • O governo federal anunciou R$ 50 bi em medidas econômicas — não sendo transferência direta. Também foram permitidos créditos extraordinários, suspensão de dívidas e um PIX de R$ 5 mil por família que perdeu bens.
  • Já o governo do estado recusou submeter à União todo o uso dos recursos vindos com a suspensão das dívidas. Além disso, mais R$ 2.500 vão ser pagos às famílias afetadas e R$ 200 mil vão ser transferidos para cidades atingidas.

Bottom line: A estimativa é de que os gastos com a reconstrução podem chegar a R$ 19 bilhões. Ao mesmo tempo, o RS prevê deixar de arrecadar R$ 14 bi em impostos.

As últimas atualizações sobre a tragédia:

  • Com 94% da atividade econômica gaúcha afetada, o setor produtivo pede medidas como na pandemia;
  • Depois da inundação no aeroporto de Porto Alegre, a Base Aérea de Canoas vai operar voos comerciais;
  • Os Emirados Árabes enviaram 64 toneladas de carga com doações;
  • Cidades temporárias vão ser construídas nos 4 municípios com mais desabrigados;
  • O número de vítimas atingiu 155 e o de desaparecidos está em 94 pessoas.
Redação

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