Em contato frequente com autoridades chinesas, o presidente Lula está cada vez mais próximo de colocar o Brasil na Nova Rota da Seda do governo chinês.

⚠️ Essa não é uma notícia sobre tecidos: O plano é um mega projeto da China para emprestar dinheiro e construir obras de infraestrutura, como estradas e ferrovias, ao redor do mundo — principalmente em países pobres.

Pense que a estratégia chinesa, mais do que ganhar dinheiro com o pagamento das dívidas, é aumentar a influência e a relação com os governos de outros países. É o famoso “soft power”.

• Ao menos US$ 1 trilhão de Pequim já foi depositado em mais de 20 mil projetos nos 150 países que assinaram o tratado.

O Brasil não aderiu formalmente à Rota da Seda, mas nunca esteve tão próximo de fazer parte do grupo. Na visão do governo BR, os investimentos chineses cairiam bem nas rodovias do nosso país.

Ponto de atenção: Acontece que países relevantes para a economia global não tiveram ganhos relevantes ao entrar nos planos chineses, ficando escanteados e lidando com dívidas vindas de contratos controlados pela China.

Foi o caso da Itália, que saiu da Rota da Seda no ano passado depois de ver as importações vindas da China quase dobrarem enquanto as exportações italianas para os chineses não tiveram aumento expressivo.

Looking forward: O martelo deve ser batido em breve e, na prática, o que Lula e sua equipe estão avaliando é se o Brasil vai ser protagonista ou somente um “plano B” para os chineses no momento em que as dívidas do nosso país estão em trajetória de alta.