O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou na noite de ontem a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em um desdobramento da Lava Jato.

• Collor foi presidente do Brasil entre 1990 e 1992, antes de sofrer impeachment por caso de corrupção. Em 2022, tentou o governo de Alagoas, mas terminou em 3º lugar.

Entenda o caso: Collor foi condenado em 2023 por receber R$ 20 milhões em propina da UTC Engenharia entre 2010 e 2014, quando era senador por Alagoas.

Em troca, segundo a PGR, ele teria direcionado contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

Na decisão, Moraes rejeitou os recursos da defesa e ordenou o início imediato do cumprimento da pena. A defesa afirmou que recebeu a decisão com “surpresa e preocupação”, mas que Collor vai se apresentar.

Além da prisão, a pena inclui:

• Pagamento de R$ 20 milhões por danos morais coletivos
• Proibição de exercer função pública pelo dobro do tempo da pena

O caso ainda será julgado pelo plenário do STF, que irá decidir hoje, em sessão virtual entre 11h e 23h59, se mantém ou revoga a decisão de Moraes. Até lá, a ordem de prisão segue valendo.