A prisão do cantor Oruam fez a pauta “Lei anti-Oruam” voltar à tona

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A prisão do cantor Oruam fez a pauta “Lei anti-Oruam” voltar à tona

Redação
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22 fevereiro 2025Última atualização: 22 fevereiro 2025
Nesta semana, o cantor de trap Oruam foi detido por direção de carro inconsequente. Depois de seu depoimento, ele foi solto. Mas a prisão virou notícia, uma possível estratégia de marketing e resgatou uma proposta de Lei que tem repercutido pelo país.
Se você não conhece, Oruam é um dos maiores cantores do cenário de trap e rap do Brasil hoje. Recentemente, a sua música “Oh Garota Eu Quero Você Só Para Mim” foi TOP-1nas paradas, tendo sido um dos hits das festas e TikToks do Ano Novo.
Mauro — seu nome não-artístico — é filho de um dos maiores traficantes do Brasil, Marcinho VP, líder da facção criminosa Comando Vermelho. Marcinho foi preso por 36 anos em regime fechado em 1996, por crimes como homicídio qualificado e tráfico de drogas.
Primeiro, sobre a prisão 🚓 
Alguns vídeos postados na internet mostraram o cantor fazendo zig-zag na rua minutos antes de passar por um carro de polícia e dar um cavalinho de pau após ser seguido pela viatura.
O próprio cantor postou um desses vídeos em sua conta no X com a legenda “GTA Rio de Janeiro” ontem.
Muita gente cogitou e acredita que tudo foi, na verdade, uma estratégia de marketing, para gerar buzz, já que ele lançou seu novo álbum “Liberdade” ontem, que, inclusive, contém uma faixa chamada “Lei Anti Oruam”.
Uma das faixas do álbum chegou ao TOP-1 do Músicas em Alta no Brasil do YouTube em menos de 24h, com quase 1m de views.
É aqui que entra a tal “Lei anti-Oruam”…
Além do álbum, o episódio também trouxe holofotes para uma proposta de lei, que está ganhando força em várias partes do Brasil — principalmente entre vereadores e deputados da direita e centro-direita.
O projeto pretende impedir prefeituras de contratar e financiar shows de artistas que fazem apologia ao crime.
Não foi à toa que ela ganhou esse nome. Por fazer apologia a facções, por ser filho do Marcinho VP, pedir liberdade de seu pai e ter uma tatuagem dele — além de outra com o rosto do condenado Elias Maluco, responsável por ter matado o jornalista Tim Lopes —, o projeto de lei ganhou esse “apelido”.
Na prática, os shows do rapper são a base para o PL, que já tem propostas bem similares apresentadas em mais de 80 cidades.
Embora a lei não mencione diretamente Oruam, a vereadora Amanda Vettorazzo, do MBL, autora do projeto em São Paulo, criou um site chamado “Lei Anti-Oruam”, e expôs em redes sociais que o projeto busca proibir as apresentações do rapper.
Segundo a proposta, o objetivo não é conter a liberdade de expressão dos artistas, mas, sim, impedir que o dinheiro público seja utilizado com espetáculos que exaltam o tráfico.
Depois da prisão, com toda a mídia cobrindo o caso, o também rapper, Orochi, pagou a fiança do seu amigo de R$ 60 mil e deu entrevista falando sobre o projeto de lei, afirmando que “o sistema está contra nós” e criticando diretamente a proposta da vereadora paulista, a acusando de querer diminuir o cenário do trap nacional. A vereadora fez um react à entrevista no Instagram.
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